Prólogo


O planeta Elcon é o palco desta história sobre guerra e paz, sobre o homem e sua ambiguidade. Há aproximadamente 60 anos um gigantesco asteróide colidiu contra o planeta Elcon destruindo-o quase que totalmente. Para os poucos Elconianos sobreviventes restou apenas a lembrança de seu antigo mundo e junto com ele a difícil tarefa de reconstruí-lo.

Com conhecimento e tecnologia avançada eles se reorganizaram decidindo buscar em um planeta com características semelhantes, matéria-prima e ajuda de seres racionais.

O planeta Terra foi escolhido por seu ambiente semelhante e por possuir vida inteligente. Assim o contato foi estabelecido por volta do ano de 630 aC. Centenas de humanos de todas as partes da Terra foram levados para o Planeta Elcon e então convencidos pacificamente a trabalhar na reconstrução de uma nova civilização.

Durante os anos de construção das cidades subterrâneas, humanos e elconianos viveram em perfeita harmonia. Aos poucos os humanos passaram a rejeitar certas normas de convivência estabelecidas dentro das cidades. Foram formados pequenos grupos revoltosos e o risco de uma rebelião era iminente.

Diante dessa circunstância o conselho Elconiano já liderado pelo Governador Abra (considerado um ícone da reconstrução, já que havia nascido um dia após o impacto do meteoro), decidiu banir todos os humanos das cidades subterrâneas para o deserto e exilar os líderes rebeldes na estação abandonada da Lua de Ansar.

Após a expulsão os conflitos entre humanos e elconianos nunca cessaram. Pela primeira vez o povo elconiano teve a necessidade de organizar um exército, chamado por eles, Sistema de Proteção. Porém a falta de experiência militar os colocava em desvantagem diante da fúria dos humanos.

Airon, filho do governador Abra e suposto sucessor de seu pai no conselho, foi responsável por desenvolver armas, técnicas de combate e treinar as primeiras tropas elconianas. Com este preparo eles passaram a enfrentar os humanos com maior êxito, porém a possibilidade do fim do conflito é inexistente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário